22/05/20
Estudo publicado pela American Chemical Society realizou uma análise da capacidade de filtragem de partículas de diferentes tipos de máscaras, para avaliar sua eficiência na prevenção ao novo coronavírus.
De acordo com os pesquisadores, as partículas respiratórias – em geral, com tamanhos entre 0.1 e 10 μm – desempenham um papel fundamental na disseminação de infecções, especialmente quando menores que 5 μm, permanecendo em suspenso no ar por longos períodos.
A pesquisa analisou a eficiência dos materiais mais comuns utilizados em máscaras na contenção de partículas em duas faixas de tamanho: de 10 a 300 nm e de 300 a 6 μm. O vírus da COVID-19 tem, em média, 120 nm.
Os resultados apresentados permitem algumas conclusões: uma de que é possível a fabricação de máscaras caseiras (feitas com duas camadas de algodão 600 fios ou com uma mescla de algodão e seda) que ofereçam o mesmo grau de segurança das máscaras cirúrgicas e N95. Por outro lado, máscaras feitas com algodão comum têm eficiência de filtragem muito baixa e são desaconselhadas. Por fim, o estudo também demonstrou a importância do uso correto desses aparatos. Mesmo as máscaras com melhores resultados (N95 e cirúrgicas), se colocadas incorretamente no rosto, sem a devida vedação, perdem consideravelmente sua eficácia.
O artigo completo (em inglês) pode ser consultado aqui: https://bit.ly/2Tv5Jka.
Fonte: CRBio-04