10/08/16
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, recebeu nesta quarta-feira, 10 de agosto de 2016, em Brasília, os presidentes do Conselho Federal de Biologia – CFBio, Wlademir João Tadei, e do CRBio-07, Jorge Augusto Callado, e o conselheiro do CRBio-07 Ivo Borghetti. Durante a audiência, foram entregues documentos do CFBio solicitando a inclusão do Biólogo no rol dos profissionais que compõem o Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF.
Também participaram da conversa o secretário-executivo Antônio Carlos Figueiredo Nardi e coordenadores do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde.
O presidente do CFBio, Wlademir João Tadei, argumentou que a Biologia é uma das 14 profissões da área da saúde e que a integração do Biólogo em equipes do NASF ampliará as ações preventivas, aumentando a eficiência do SUS e o bem estar da população.
“A atuação do Biólogo na saúde é inclusive reconhecida pelo Conselho Nacional de Saúde em sua Resolução nº 287/1998. Além disso, temos profissionais Biólogos espalhados em todo o País”, disse o presidente. Tadei afirmou ainda que o Biólogo pode colaborar com a Atenção Básica em diversas áreas, como no controle de vetores e pragas e nas análises clínicas.
Na reunião, o presidente do CRBio-07, Jorge Callado, relatou que municípios têm deixado de integrar Biólogos em equipes de Saúde da Família porque a profissão não consta nas Portarias nº 2.488/2011 e nº 3.124/2012.
O CFBio aproveitou para colocar os Biólogos e o Sistema CFBio/CRBios à disposição do Ministério a fim de colaborar com o desenvolvimento e execução de políticas públicas na área de saúde, no âmbito de suas atribuições técnicas e legais.
Diante da solicitação do CFBio de alteração das Portarias, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que a documentação será analisada por equipe responsável pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica.
Nos documentos, o CFBio esclarece o arcabouço legal que prevê a atuação do Biólogo na área e ressalta a importância da Vigilância Ambiental de Saúde como uma das atividades da atenção básica de prevenção na vida urbana e rural, inclusive em casos de epidemia da dengue, febre amarela, raiva e zoonoses, chagas, entre outros.
Além disso, os documentos alertam sobre a importância do aconselhamento genético para prevenir doenças transmitidas geneticamente, que acometem cerca de 5% da nossa população. O diagnóstico precoce oferecerá ao paciente melhor qualidade de vida.
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