7/04/20
A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) lançou edital de seleção e admissão para o curso de Mestrado em Biodiversidade. São 14 vagas para a nova turma, que iniciará suas atividades em agosto de 2020.
As inscrições ocorrerão entre 27 de abril e 04 de maio. Podem inscrever-se egressos de cursos de Licenciatura ou Bacharelado Profissional em Ciências Naturais, em Ciências Biológicas ou em Ciências Agrárias. Poderão ainda se inscrever na seleção acadêmicos em fase final de conclusão, desde que apresentem certificado oficial de conclusão de sua graduação até a data de realização da matrícula.
=> Clique aqui e confira o edital na íntegra
O processo seletivo pode ser realizado totalmente a distância e consta de avaliação de conhecimentos (projeto hipotético), análise de currículo, e entrevista. A entrevista pode ser por aplicativo de videoconferência. O programa apresenta duas linhas de pesquisa: (1) Ecologia e (2) Evolução e Sistemática.
A linha de Ecologia integra os estudos em biodiversidade através da compreensão de padrões de distribuição de espécies e de processos, que podem ser interpretados em diferentes escalas espaciais, temporais e de organização biológica. Tais padrões contribuem para a compreensão do funcionamento dos componentes bióticos e abióticos em sistemas naturais, assim como naqueles alterados pelo homem. Assim a Ecologia tem imenso potencial para contribuir com estudos teóricos e preditivos sobre a biodiversidade, especialmente em relação à megadiversidade brasileira e amazônica. Os estudos em Ecologia enfatizam as relações entre organismos e seus ambientes, para diversos grupos taxonômicos, e através de diversas ferramentas analíticas, com a expectativa de desenvolver a teoria ecológica e suas aplicações em questões ambientais.
Já a linha de estudos em Sistemática e Evolução buscam o entendimento dos processos geradores e mantenedores da diversidade biológica e seus padrões hierárquicos, espaciais e temporais. Há grande necessidade de incremento na realização de estudos sistemáticos e evolutivos, especialmente em função da megadiversidade brasileira e amazônica. Dado o elevado ritmo de perda da biodiversidade, estudos integradores são fundamentais para a documentação e compreensão de seus elementos, padrões e processos evolutivos. A região amazônica é extremamente carente de sistematas e, por consequência, de pesquisas que busquem compreender e descrever a excepcional biodiversidade da região, suas relações e história.
Descrições das linhas de pesquisa, disciplinas, docentes, entre outras informações, podem ser acessadas na Plataforma Sucupira da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), em https://sucupira.capes.gov.br/sucupira, e no site do Programa: http://posgraduacao.ufopa.edu.br/ppgbees.