3/09/18
É com imenso pesar que o Conselho Federal de Biologia – CFBio tem acompanhado as notícias sobre o incêndio que atingiu o Museu Nacional nesse domingo, dia 2 de setembro de 2018. A perda é inestimável para a ciência e irreparável para a memória, a cultura e a história nacionais. Localizado na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, o museu é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sendo o mais antigo do País.
A instituição completou 200 anos em junho, possuindo um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens e um valor incalculável para a sociedade e para as Ciências Naturais e Biológicas, sobretudo em áreas como Paleontologia, Geologia, Botânica, Zoologia, Antropologia Biológica, Arqueologia e Etnologia.
O museu guardava o meteorito do Bendegó, coleções egípcias com múmias e sarcófagos, coleções de arte e artefatos greco-romanos, coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais, e coleções de Etnologia com objetos provenientes das culturas indígena, afro-brasileiras e do Pacífico. Além disso, o mais antigo fóssil humano já encontrado no País, batizado de "Luzia", fazia parte da coleção de Antropologia Biológica.
O CFBio conclama Biólogos e estudantes de Biologia a colaborarem com a preservação da memória do Museu Nacional, enviando para a UNIRIO imagens que possuírem (fotografias, vídeos e até selfies) do acervo e dos espaços expositivos. As imagens podem ser enviadas para o e-mail thg.museo@gmail.com e serão organizadas por estudantes do curso de Museologia da Universidade.
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